SINDSAÚDE BAHIA SE REUNE COM REPRESENTANTES DO GOVERNO
A diretoria do Sindsaúde – BA esteve em reunião, nesta quarta (22/07), com representantes do governo do estado, Kelly Costa, assessora da secretaria de Relações Institucionais (SERIN), Adriano Tambone, secretario da administração e Janaina Peralta, diretora da DGETS. Este momento de negociação ocorreu após convite encaminhado pelo governo.
A reunião iniciou com Kelly Costa, assessora da secretaria de Relações Institucionais (SERIN), explanando sobre a recomposição salarial dos servidores da saúde, com previsão de ocorrer entre 2025 a 2027 e Adriano Tambone, secretario da administração, informando que a saúde é a terceira categoria com quem eles se reúnem, já tendo ocorrido com os professores e os policiais militares, e que esse seria um momento com uma nova diretriz de manter um diálogo permanente, abrindo esse canal de negociação, algo que não acontece desde 2015. Ele apresentou a proposta do governo referente às pautas prioritárias apresentadas pelo Sindsaude – Ba, e informou que algumas pautas terão celeridade ou fácil resolução. Para as outras, o governo está propondo a formação de grupos de trabalho (GTs), compostos por representantes do governo e componentes titulares e suplentes indicados pelo sindicato, havendo reuniões quinzenais, sendo acordado pelos presentes o início para 06/06.
Ivanilda reforçou a fala de Tambone sobre a falta de diálogo desde 2015, e que será preciso fazer a revisão do PCCV, a adequação do piso da enfermagem, resolver a situação dos auxiliares/técnicos administrativos da saúde que deve ser avaliada a mudança de classe (está estagnada na classe II), os 10% de CET dos aposentados, promoção extraordinária, entre outros. Sobre a questão dos 10% de CET dos aposentados, Tambone se comprometeu a convocar a Suprev para debater essa questão.
Leonor citou a situação dos servidores que são municipalizados, quanto à avaliação de desempenho, por haver uma lacuna referente a quem irá avaliá-los.
Aladilce cobrou o estabelecimento de prazos para finalizar os trabalhos, visto que as decisões precisariam ser encaminhadas para o ALBA, em forma de projeto de lei, havendo acordo em que foi estabelecido o prazo para novembro. Solicitou também que a Superh disponibilize o número atual de servidores por categoria, incluindo os outros vínculos que não são estatutários.
Tereza frisou sobre a importância e a necessidade da realização de concurso púbico, e de barrar a terceirização no estado, e reforça que instalar mesa de negociação não invalidada a luta pelo reajuste.
Emanuela fala sobre o assédio que está ocorrendo nas unidades, onde há relatos de ameaças, coação e solicitações de listas dos servidores que estão participando das paralisações e pede que seja reforçado juntos aos gestores das unidades e que sejam coibidas essas atitudes.
Ivanilda trouxe a necessidade de se revogar a lei que alterou os percentuais de Promoção e Progressão em 2021, em plena pandemia, e sem qualquer consulta aos sindicatos, a qual Tambone informou desconhecer e que iria verificar o que ocorreu. Aproveitando a discussão sobre promoção, Emanuela pergunta se a promoção extraordinária irá impactar em outras promoções, e Janaína garante que não.
Dijalma explanou sobre os problemas enfrentados pelos auxiliares e técnicos administrativos lotados na saúde, reportando a necessidade de imediata implantação da promoção dos trabalhadores administrativos municipalizados que não podem permanecer penalizados. Tambone solicitou que fosse elaborada uma relação de reivindicações específicas para esses profissionais.
Quanto ao REAJUSTE, Tereza Deiró, reiterou sobre o movimento em curso, em que os servidores estão em estado de greve, por não estar de acordo com o reajuste de 4% proposto pelo governo, pautando um reajuste mínimo de 10%. Dijalma reforçou a necessidade de discutir o reajuste e perguntou se o governo tem alguma nova proposta, visto que os servidores estavam paralisados e precisavam de resposta, Tambone respondeu que a proposta do governo já estava dada neste espaço de negociação e que o projeto de reajuste está mantido, agora era com a ALBA.
Ivanilda enfatizou a importância da abertura do diálogo entre governo e entidade, tendo em vista o governador Rui Costa não ter permitido abertura desse canal.
Aladilce ressaltou que todo o processo de construção nos grupos de trabalho e nesse canal de negociação, será levado e discutido com a categoria, e que será uma mesa que estará sempre sobre pressão, para repor as perdas acumuladas dos servidores da saúde em todos esses anos.
Participaram da reunião representando o Sindsaúde – Ba, a presidente Ivanilda, a vice-presidente Tereza Deiró, o tesoureiro Dijalma, a 1ª tesoureira Leonor, os diretores(as) Aladilce, Celeste, Emanuela, Joana Evangelista, Leandro Lino eo o assessor jurídico Jean Oliveira. . Integraram-se também às discussões, as servidoras Emanuela, Genôva e Rosângela.