Assembleia aprova proposta de reajuste de 4% + 2,5% para servidores públicos do Grupo Ocupacional Saúde do Estado), apresentada pelo Governo da Bahia
Em assembleia extraordinária on line realizada pelo Sindsaude-Ba nessa quinta-feira, 27 de março, os servidores públicos da saúde aprovaram a proposta de reajuste salarial apresentada pelo Governo do Estado da Bahia.
A aplicação na GID + Salário base será de 4% em março, paga em abril com retroativo a março, e mais 2,5% a partir de junho de 2025. Os mesmos pontos percentuais serão aplicados no ano de 2026. Esse reajuste, de acordo com DIEESE, representa um ganho real acima da inflação, embora não seja reparado todas as perdas salariais dos últimos 10 anos.
Esse reajuste abarca apenas os servidores públicos do Grupo Ocupacional Saúde, não sendo extensivo ao Grupo Ocupacional Técnico-Administrativo, visto essa carreira não ser exclusiva da saúde, havendo o compromisso do governo de negociar em abril as demandas desses servidores. “Nunca teve uma proposta desmembrada dos técnicos administrativos. Apostamos no diálogo e esperamos receber o mesmo percentual e continuar com a mesa de diálogo para pontuar outras perdas enormes dos servidores públicos da saúde”, disse o diretor Dijalma Rossi, ele que é administrativo e mostrou-se perplexo com essa separação de reajuste salarial.
Os servidores públicos questionaram durante a assembleia, o descumprimento da data base, estabelecida para janeiro no Estatuto dos Servidoes Públicos do Estado da Bahia e o não avanço da “mesa de diálogo”, que poderia trazer resultados nas negociações com ganho real, com a revisão do PCCV, promoções e progressões. “É muito importante o reconhecimento da data-base dos nossos servidores, mas também, que as nossas pautas possam avançar. Queremos ser melhor valorizados e garantir uma aposentadoria digna. Não queremos aplausos, só nossos direitos reconhecidos e merecidos”, pontuou Maria Leonor, diretora do sindicato.
Mesmo com todos os pontos debatidos, a assembleia aprovou o reajuste salarial para os anos de 2025 e 2026 de 4% e 2,5% para março e junho, respectivamente.