14 de junho: Greve Geral Nacional contra PEC 06/2019. Não é reforma!É a destruição da Previdência!

14 de junho: Greve Geral Nacional contra PEC 06/2019. Não é reforma!É a destruição da Previdência!

Os trabalhadores brasileiros estão sofrendo um das maiores ameaças contra o seu direito à aposentadoria, com a proposta de reforma da Previdência do governo federal.  Diante destes ataques, o Sindsaúde convoca os servidores da saúde para participarem da Greve Geral Nacional, que está sendo convocada pelas centrais sindicais de todo país, para o dia 14 de junho.

Este será um importante momento para que trabalhadores (as) de todo Brasil digam não à Proposta de Emenda Constitucional (PEC 06/2019), que propõe mudanças perversas que dificultam o acesso à aposentadoria previdenciária.

A proposta de reforma da Previdência do governo federal acaba com as aposentadorias públicas e privatiza o sistema previdenciário brasileiro, ao qual a maioria da nossa classe trabalhadora não terá acesso se o texto encaminhado pelo presidente ao Congresso for aprovado. Além disto, impõe inúmeros outros retrocessos que estão despertando indignação e revolta generalizada na classe trabalhadora.

Entre eles, a fixação de uma idade mínima; 40 anos de contribuição para receber 100% do valor do benefício; aumento do tempo de trabalho para gozar a aposentadoria, em particular para as mulheres e trabalhadoras rurais; corte no Benefício de Prestação Continuada (pessoas extremamente pobres e deficientes terão o benefício reduzido de R$ 998 para R$ 400) e fim da indenização por demissões imotivadas de quem já está aposentado.

Com estas medidas, o governo quer jogar sobre as costas da classe trabalhadora todo o ônus da crise econômica pela qual na verdade é o principal responsável, junto com banqueiros e grandes empresários nacionais e estrangeiros, que serão os únicos a lucrar com as mudanças nas regras da aposentadoria.

Para os servidores públicos, a principal mudança é aumento da idade mínima, passando de 60 para 62 anos para mulheres e mantendo os 65 anos para homens, ambos com 25 anos de contribuição e 10 anos de trabalho no serviço público e cinco anos de efetivo exercício no cargo. Além disso, propõe o mesmo teto do INSS para os servidores que ingressarem no serviço público após dezembro de 2003.

Para muitos especialistas, a reforma vai provocar um empobrecimento ainda maior do povo brasileiro e, ao contrário do que o governo vem divulgando, a reforma vai agravar em vez de solucionar o drama do desemprego em massa e os problemas nacionais, a exemplo do que ocorreu após a reforma trabalhista e a terceirização irrestrita.


A reforma que o governo pretende aprovar no Congresso Nacional é contrária aos interesses do povo e da nação brasileira, razão pela qual é repudiada pelas centrais sindicais, pelos parlamentares comprometidos com a classe trabalhadora, pelos movimentos sociais e diversos setores. Não aceite retrocessos! Defenda o seu direito à aposentadoria, que foi conquistado com muita luta!

Todos (as) juntos na Greve Geral dia 14 de junho! Defenda sua aposentadoria!